Janeiro é um dos meses mais corridos para mim, simplesmente
pelo fato de que eu não vejo passar, quando percebo já chegou meu aniversário e
isso quer dizer que o mês está chegando ao final.
Este janeiro foi delicioso, o meu enteado chegou para
alegrar nossos dias, o Gustavo é desses meninos encantadores, que como qualquer
criança dá trabalho tem suas crises de identidade, mas comigo é um fofo, obediente, respeitador e
apaixonante.
Imagino como deve ser difícil para ele passar tanto tempo
longe (ele passa 15 dias das férias com a gente aqui no interior, pq mora em
São Paulo) e cada vez que volta o irmão estar de um jeito, nas ultimas férias,
por exemplo, em Julho do ano passado, o Breno ainda era um bebe, mais quietinho,
que não interagia muito e que colocado no carrinho ia onde queríamos, era
possível por exemplo, passear com ele no final do dia enquanto eu e o Gu
procurávamos bichos diferentes em volta do rio e o Gu brincava nos aparelhos de
exercícios, desta vez as coisas foram um pouco diferentes, pois o Breno não
para, bastava o Gu sentar no sofá para jogar videogame ou brincar no tablet
(sim, ele é total tecnológico, garoto da capital) para o Breno empoleirar em
cima dele com a delicadeza de um elefante ou então o Gu pegar um carrinho e ele
que nunca tinha olhado antes na vida para o tal carrinho quere-lo a qualquer
custo, coisas de criança.
E ai vocês poderiam me perguntar e o Gustavo com tudo isso?
Bem o Gustavo não tem uma paciência gigante, mas contorna as situações de uma
forma muito bacana, se ele vê algo errado (tipo o Breno em cima do encosto do
sofá ou virando uma pirueta prestes a cair do mesmo sofá) me chama rapidinho
pata evitar algum acidente. A fofura maior foi no meio da semana passada eu ter
perguntado se o Gu queria que eu fosse com ele e o pai para São João (uma
cidade aqui ao lado) no Mc Donald’s e ele ter respondido, claro que sim tia Mi,
você e o meu irmão querido, não é apaixonante?
O que eu mais queria mesmo é que o tempo dele aqui durasse
mais, que pudéssemos tê-lo por perto mais vezes, pois ele faz uma falta danada,
toda vez que ele começa a se adaptar, que entra na nossa rotina acaba tendo que
ir embora e os coraçõezinhos aqui ficam super tristonhos.
O que realmente importa na verdade é te-lo em
nossas vidas, uma delicia sem igual. Esse pequeno mora no coração dessa tia que
de Mádrasta nunca pretendeu ter nada e faz parte integral da nossa família.